domingo, 8 de abril de 2012

O tempo

É complicado ter vários sonhos e planos, pensando sempre em como e o que fazer para crescer, tentar compartilhar isso com as outras pessoas, e quando espera um apoio ou algo do tipo, as únicas coisas que lhe vêm são um sorriso piedoso, um tapinha nas costas, um boa sorte, e...tchau.




A sua idade, por mais que não combine com o que há dentro de você, é o que vai definir se te levarão a sério, ou se só terão pena mesmo. Não adianta correr, ainda não inventaram a máquina do tempo. Infelizmente.




A vontade que corre pelas veias e transborda por todos os poros do corpo...ela não é suficiente.


Os pensamentos e ideologias...de nada servem.


Um sorriso acompanhado de um olhar pedinte...ainda não bastam.


Apenas contente-se com a piedade. Por enquanto, só isso lhe será concedido.


Não vale a pena correr contra o tempo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

1984

Li um livro recentemente...e algo de fascinante me invadiu. Não sei bem dizer o que é, mas de fato, isso aconteceu.




Parece que finalmente, achei alguém, ou algo (no caso o livro) que é capaz de entender, decifrar, e colocar em palavras o que mora dentro de mim, nos meus convulsos pensamentos.
Sempre quis entender o que se passava em minha mente, e até hoje não sei..."sei como, mas não sei porquê". 


Descobri recentemente a palavra ideal que define a minha eterna luta contra toda a contradição que me ronda, que me toma para si. "Duplipensar" é a palavra. Exatamente, cheguei à essa conclusão.




Não pense que cheguei a um estágio de loucura não, meu amigo. Sei bem do que estou falando. Não confundo ficção com realidade. Mas um tal cara genial um dia resolveu escrever um livro, e uma tal menina sem nada para fazer, resolveu lê-lo. Simples assim.




O duplipensar é a contradição humana, a luta que travamos com nossas próprias mentes. É o medo cheio de esperança...a vergonha de algo necessário...o clamor por algo aterrorizante.Enfim, a necessidade do desnecessário.


Desculpe se te confundo... como disse, nem sempre consigo me entender, muito menos expressar para alguém, desenhar em linhas simples, como num esquema, algo tão confuso e visceral.


Como já falei, e torno a afirmar...a palavra que me define, é o DUPLIPENSAR.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Não perco o sonho

Ultimamente, tenho pensado bastante em largar esse blog. Afinal, nem tenho escrito frequentemente como antes.  




Tenho também pensado demais nas minhas prioridades e no jeito como me relaciono com as pessoas. Com QUEM me relaciono, e coisas assim...
Não é preciso repetir que minhas concepções mudaram muito de 1 ano pra cá, e que, o que antes era certo na minha cabeça, hoje não passa de um imenso ponto de interrogação.




Pois é... nesse momento tenho um milhão de pontos de interrogação rondando minha mente...todos girando, e girando...




Você já se sentiu assim? Assim...do tipo que não sabe o que vai fazer...
Não vou largar este bendito blog. Pelo menos não agora. Preciso, nem que de maneira escassa, escrever essas míseras palavras. Sei que alguém lerá, e poderá até mesmo, comungar das mesmas opiniões e sentimentos. E é por isso, apenas por isso, que não abandonarei meu meio de auto-abandono.




Dou imenso valor às pessoas fortes, aquelas que, mesmo com as adversidades, não se rebaixam. Elas caem e logo em seguida, levantam. Me espelho nelas, tento imitá-las. Quero ser assim um dia.




Quem sabe um dia, minha cabeça pare de rodar um pouco... as coisas poderiam ficar mais claras, as respostas viriam. Não perco a esperança de que um dia isso acontecerá de verdade.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Continuo...

Há bem pouco tempo, uma doce e perversa ilusão invadiu a minha vida. Digo "doce" porque me atraiu de imediato, me chamou para perto, me agradou. E digo "perversa", porque, da mesma maneira repentina com a qual chegou, foi embora. Simples assim. E fiquei a esperar novamente. Voltei ao meu estado de espera rotineiro e angustiante. Mas o pior, é que um fiozinho dessa doce ilusão prevalece, pisa em meu peito, fazendo-me recordar o que poderia ter sido...mas não foi.




Sou daquelas pessoas que detestam surpresas (porque na maioria das vezes, elas são desagradáveis). Detesto o imprevisível. Será que você sabe disso? Se não sabe, até entendo, mas se sabe, por que é que brinca com o que mais repudio?




Essa coisa de não ter noção do que pode acontecer é algo que com certeza me ensandece.




Você é tão atrativamente desnecessário... e completa novidade! Por mais covarde que eu possa ser, sinto que o melhor a fazer seria enfrentá-lo. É, cara a cara. Preciso mirar com meus próprios olhos o que minha mente grita, fazendo-me implodir todos os dias.




Continuo esperando a chegada do imprevisível
                                                             .
                                                             .
                                                             .
                                                             .
                                                         AINDA.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alguns desenhos meus...

                                                       Julian Casablancas, dos Strokes


                                                     Caricatura do Silvio Santos


                                                       Sir Paul McCartney!


                                                O grande cara, Salvador Dali


                                                                         "Paranóia"

domingo, 1 de janeiro de 2012

Texto um pouco velho, mas que só agora consegui postar...

A gente é tão bobo...sonha com as coisas, com as pessoas, idealiza, planeja... Parece que a gente ainda não aprendeu que no final... bem, no final, o que resta é apenas a nossa própria frustração, e nada mais.




O ser humano é um ser de natureza ingênua, sonhadora. Nunca contenta-se com o que é real e palpável, quer sempre mais, almeja outros ares e paisagens.




Um dia, alguém me disse que a realidade é sempre melhor. Não sei viu, discordo em partes. Gosto de divagar, criar novos mundos oriundos da minha própria mente fértil de porcarias inúteis, onde cada coisa nova e desconhecida passa a ser explorada. Mas não pense que misturo sonho com realidade não. Pelo contrário, sei separar muito bem essas duas coisas. Apenas prefiro o campo onírico, ele é mais divertido e menos doloroso. Nele, posso ser o que quiser, e ninguém tem nada com isso.




Quando menor, ao ler um livro qualquer, costumava inventar para cada personagem, um jeito de falar, um sotaque e um tom de voz diferente. Sendo assim, cada um deles tornava-se único, especial. Também costumava desenhar em minha mente, as cenas que eu tecia devagarinho, com aquela leitura de gente iniciante.




Pode me chamar de louca se quiser, não ligo. Persisto na preferência pelo campo onírico, subjetivo. É que o marasmo que a realidade traz me cansa, me entedia. Também me nego a participar da grande utopia que seria tentar mudá-la. Não é preguiça, me entenda, é apenas o que é.


                                                        
                                                      
                          Somos todos SONHADORES.