terça-feira, 25 de outubro de 2011

Perspectivas de uma blogueira frustrada

Oi. Então..., nesse blog, a "escritora" que vos fala, já discorreu sobre bastantes assuntos, como: artes,música, política, dor de cotovelo, dor de barriga, saudade, solidão, e por aí vai. Até aí nada de anormal para um blog de uma adolescente que ninguém leva a sério, sequer lê. Aliás, o blogueiro hoje em dia (na verdade acho que sempre foi assim), é o nerd solitário e retardado que fica em casa escrevendo, desabando suas mágoas em uma coisa que poucas pessoas lerão, digitando com a mão engordurada de salgadinho. Pelo menos essa a impressão que me é passada, diante dos comentários alheios, das pessoas descoladas.




Nunca fui o que se pode chamar de "descolado" e muito menos "popular". Até uma certa época (e foi difícil), me importava demais com isso, me sentia inferior aos outros, e principalmente às meninas que faziam sucesso com os meninos na escola. Me sentia uma espécie de monstrinho sem nome, sei lá, uma desengonçada, a qual os populares só procuravam para pedir favores, do tipo: "E aí, vamos fazer esse trabalho em GRUPO?", ou então: "Ai, você é tão legal... me empresta sua tarefa para eu copiar?".SEMPRE, EU DIGO, SEMPRE FOI ASSIM! E se vocês pensam que eu era justa comigo mesma e negava esses favores solicitados, enganam-se redondamente. Eu era trouxa.




O tempo passou, e eu, FELIZMENTE, consegui, com muito custo, fazer amigos verdadeiros, dentre os quais situam-se também os livros. Não sei o que seria de mim, em uma tarde ociosa das férias de junho, enquanto todos os meus não mais que cinco amigos estivessem viajando, se não fosse um livro para me inserir em seu mundo, seu universo um pouco melhor que o meu. Consolo.




Hoje em dia cresci. Não me importo nem um pouco e até que gosto de não ser igual às pessoas da minha idade, da minha escola. Seria muito tedioso... e fácil. Ainda bem que deixei algumas coisas para trás, mas ainda não sou adulta, nem madura o suficiente. Só o tempo pode mudar isso.
Apenas vos digo uma coisa:sejam vocês mesmos, em hipótese alguma copiem a outros que mal sabem do que estão falando. Digam tudo o que tem de ser dito. Não acovardem-se!


P.S.- o objetivo deste texto não era o de igualar-se a um livro de auto-ajuda. Por favor, leia-o com outra visão.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quem sabe um dia...

Já não sei o que me espera.
O incerto é a palavra,
é o certo.


Em meio ao meu comodismo hipócrita
desacomodo-me.
O desconforto é que me move.
Obrigada desconforto!


A mente é algo tão misterioso e confuso...
Não merece sequer,vã tentativa de explicação.
Tudo é vago, tudo é raso.


Que amizade é essa que vem do teu medo?
Que saudade é essa, tão ignorante?
Não me canso de pedir explicações,
ainda não aprendi.


Quem sabe um dia...